martes, 29 de marzo de 2016

TINTA ROJA - 2016

AGENDA - La Central - Barcelona - 2016

Tinta Roja 

V Ciclo de recitales de poesía

Viernes 1, 15, 29 de abril y 6 de mayo, 19h
Ciclo de recitales de poesía que pretende apoyar el género. Queremos ser parte del diálogo poético que hay en Madrid.

Ideado a partir de la metáfora de la sangre como tinta, queremos reflexionar sobre esta opción de vida inevitable que es la lectura y la escritura, hablar de representación y posición en el arte, trazar una mirada crítica sobre la realidad, intentar intervenir en ella.
Dos veces al año vamos a reunir a un buen número de poetas, cuyo lenguaje y discurso es sólido y está aportando mucho a la construcción de un mapa poético de calidad e innovación en el territorio español.
Alejándonos de las categorías que usa la crítica literaria sobre el hecho poético (poesía de la experiencia, poesía social, existencial, del silencio, y un largo etc.), nos gustaría contribuir a que la poesía esté en la calle, cediendo el espacio más lúdico de nuestra librería en Madrid, el Garito, para celebrar la palabra.

En esta nueva edición de Tinta roja, contaremos con el trabajo poético de Olvido García Valdés y Carlos Bueno. Ambas, desde distintas posiciones,  fragmentan su pensamiento en pos de una bella verdad que sólo existe en el simulacro de lo real. Minke Wang Tang por el contrario, en vez de tejer, tergiversa un idioma -el español-, que le es medio propio y medio ajeno -origen chino-, mientras juega, revienta e intenta. ¿Y Mercedes Cebrián, qué nos traerá? Narradora, ha probado la poesía en 2006 con 'Mercado Común', donde realidad cotidiana devenía en terminología  sociopolítica y su posterior caída poética... Sandra Santana y Julián Pacomio ensancharán canales con su poesia expandida en una sesión donde la música la ponen Marga Campos y Jose David Díaz. Y por último en la sesión de 'Políticas de la Palabra': Carlos Piera romperá márgenes mentales a través de su posición sociopolítica, y Diego Volia solidificará esto desde el activismo.

1 Abril, 19h
La trama del conflicto es discurso
Olvido García Valdés
Carlos Bueno Vera

15 Abril, 19h
Reveses luminosos
Mercedes Cebrián
Minke Wang

29 Abril, 19h
El verbo más frágil se expande
Sandra Santana
Julián Pacomio
con la música de Jose David Díaz y Marga Campos

6 Mayo, 19h
Políticas de la Palabra
Carlos Piera
Diego Volia


Idea y coordinaciónAna Cibeira. Poeta en lengua gallega. Ha publicado Pintalabios (Toxosoutos, 2011), A morta (Barbantesa, 2012), Papilas analógicas. Paisaxe sur texte (libro colectivo junto a Davidia Martín Saornil y Elia Maqueda), Progresele/Diminutos Salvamentos, 2014. Ha sido traducida parcialmente al castellano, inglés y francés. Ha experimentado con poesía y otras artes en las bandas de collage sonoro: Humor vítreo y Simulacro, y realizado un videopoema Fruta loca exhibido en el festival gallego Translittera en diversas ciudades gallegas (2004). Interesada en la autoedición y el movimiento D.I.Y. ha publicado fanzines a través de su propio sello editorial Corazón salvaxe. Coordina el ciclo de recitalesTinta roja desde el 2013.

Entrada gratuita hasta completar aforo 

 

Mercedes Sosa - Como la cigarra





Tantas veces me mataron,

Tantas veces me morí,

Sin embargo estoy aquí

Resucitando.

Gracias doy a la desgracia

Y a la mano con puñal,

Porque me mató tan mal,

Y seguí cantando.



Cantando al sol,

Como la cigarra,

Después de un año

Bajo la tierra,

Igual que sobreviviente

Que vuelve de la guerra.



Tantas veces me borraron,

Tantas desaparecí,

A mi propio entierro fui,

Solo y llorando.

Hice un nudo del pañuelo,

Pero me olvidé después

Que no era la única vez

Y seguí cantando.



Cantando al sol,

Como la cigarra,

Después de un año

Bajo la tierra,

Igual que sobreviviente

Que vuelve de la guerra.



Tantas veces te mataron,

Tantas resucitarás

Cuántas noches pasarás

Desesperando.

Y a la hora del naufragio

Y a la de la oscuridad

Alguien te rescatará,

Para ir cantando.



Cantando al sol,

Como la cigarra,

Después de un año

Bajo la tierra,

Igual que sobreviviente

Que vuelve de la guerra.

sábado, 26 de marzo de 2016

Elis Regina & Tom Jobim Elis & Tom Álbum Completo/Full álbum





É o noso mes, o grande,

o da lúa chea, e dos corazóns insomnes,

os campos verdes,

e o dos camiños lavados,

o mes dos rapaces que adrede se perden,

e o das rapazas voandeiras

que os paxariños escondrixan.

E março para levar as mans in tasca

e os ollos abertos

inventando mares alí onde xantan.

E o noso mes cheo de barcos,

cheo de beiras, cheo sons.

E todiño todo, surcido pola chuvia oblicua





       (para Eugenia Manuela Sanmartin Alonso​ )



AS ÁGUAS DE MARÇO

FECHANDO O VERÃO...







É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho

É um caco de vidro, é a vida, é o sol

É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol

É peroba do campo, o nó da madeira

Caingá candeia, é o Matita-Pereira

É madeira de vento, tombo da ribanceira

É o mistério profundo, é o queira ou não queira

É o vento ventando, é o fim da ladeira

É a viga, é o vão, festa da cumeeira

É a chuva chovendo, é conversa ribeira

Das águas de março, é o fim da canseira

É o pé, é o chão, é a marcha estradeira

Passarinho na mão, pedra de atiradeira

É uma ave no céu, é uma ave no chão

É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão

É o fundo do poço, é o fim do caminho

No rosto um desgosto, é um pouco sozinho

É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto

É um pingo pingando, é uma conta, é um conto

É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando

É a luz da manha, é o tijolo chegando

É a lenha, é o dia, é o fim da picada

É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada

É o projeto da casa, é o corpo na cama

É o carro enguiçado, é a lama, é a lama

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã

É um resto de mato na luz da manhã

São as águas de março fechando o verão

É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto do toco, é um pouco sozinho

É uma cobra, é um pau, é João, é José

É um espinho na mão, é um corte no pé

São as águas de março fechando o verão

É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã

É um belo horizonte, é uma febre terçã

São as águas de março fechando o verão

É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho

É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho

Pau, pedra, fim do caminho

Resto de toco, pouco sozinho

Pau, pedra, fim do caminho

Resto de toco, pouco sozinho

Pedra, caminho

Pouco sozinho

Pedra, caminho

Pouco sozinho

Pedra, caminho

É o toco..




jueves, 17 de marzo de 2016

9 groundbreaking black poets who changed writing forver

de Steven Dawson


9 groundbreaking black poets who changed writing forver

If we're to believe Plato, poetry is nearer to truth than history.



That saying certainly holds for groundbreaking black poets like Langston Hughes, who wrote unapologetically about the world through the eyes of a black artist.



These are just a few of the pioneering black poets who forged ahead, paving the way for writers that came after them. While this isn't an exhaustive list by any means, these are nine poets you shouldn't go any longer without reading. This Black History Month, take time to appreciate their work with these selections from classic poems.



1. Langston Hughes

2. Rita Dove

3. Nikki Giovanni

4. Amiri Baraka

5. Maya Angelou

6. Gwendolyn Brookes

7. Robert Hayden

8. Audre Lorde

9. Gil Scott-Heron